quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nossa Casa Temporária

“Essa é a minha casa temporária
Não é onde eu pertenço
Janelas e quartos
Pelos quais eu estou passando
São só paradas
Na estrada para onde estou indo
Eu não tenho medo porque sei
Essa é apenas minha casa temporária.”
(música Temporary Home – Carrie Underwood)

Ouvindo essa música esta semana comecei a refletir sobre este mundo em que vivemos, situações que passamos, e comecei a enxergar que definitivamente não somos daqui. Há uma frase de C.S. Lewis em que diz: “Se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência desse mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para um outro mundo.” Essa frase é real.
Vivemos num mundo em que nada nos satisfaz, buscamos tantas coisas e continuamos sempre em uma busca que só acabará quando chegarmos ao nosso destino, a nossa verdadeira terra: a Cidade Celestial. Lá sim será o lugar, onde seremos totalmente satisteitos porque estaremos com
aquele que é o único capaz de nos satisfazer: Jesus.
Enquanto estamos aqui nesta Terra, com tantas coisas acontecendo ao nosso redor, algo que nos motiva a seguir em frente é saber que somos peregrinos aqui. Tudo que vemos, passamos, sofremos, um dia terá um fim, pois afinal estamos apenas de passagem, estamos em nossa “casa
temporária”.

Há tanto tempo

Há tanto tempo tenho me perdido
Há tanto tempo tenho me esquecido
Eu me afastei de Ti Senhor
Eu me afastei do Teu amor
E quando eu Oro, já não te vejo mais
E quando eu Canto, já não percebo mais
Eu me afastei de Ti Senhor
Ajuda-me a renascer em Ti
Jesus, eu estou voltando
Jesus, eu estou voltando
Ao meu primeiro amor
Para Ti Senhor
(música Há tanto tempo - Heloisa Rosa)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Guerreiro de Deus

Nós fomos escolhidos pra resgatar o que o inimigo levou
Vamos buscar perdidos e oprimidos
Pois Jesus Cristo já os perdoou
Anjos do Senhor ao meu lado aos dez milhares eu já posso ver
Não existem céus, bronze que minha oração não possa romper
Guerreiro de Deus, eu sou!
Guerreiro de Deus, eu sou!
(Música: Guerreiro de Deus - Metal Nobre)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Segure minha mão

Há uma cena quase no fim do filme Anna e o rei que eu gostaria de poder lhe mostrar agora. Deixe-me descrevê-la.
O cenário é o Sião do século XIX, um pequeno, mas charmoso, país asiático que ainda está preso ao seu antigo passado. Anna, uma mulher inglesa que vive no Sião como tutora dos muitos filhos do rei, ajudou o rei Mongkut a se preparar para um jantar de estado. Ele quer mostrar para os ingleses que seu país está pronto para participar dos assuntos do mundo, por isso o jantar é oferecido ao estilo inglês - utensílios de prata, toalhas de mesa, candelabros e, ao final do jantar, um baile no salão.
Quando o banquete acaba e chega o momento da primeira dança, o rei fica em pé e estende sua mão para Anna. Ele a convida para dançar com ele. Fixa seus olhos nela e não se deixa distrair por nada e por ninguém mais. Espera a resposta de Anna. Ela está visivelmente surpresa, perplexa, mas tem a graça de responder e se levantar. Enquanto passam pela longa mesa, os olhos do rei não se desviam dos dela, com um sorriso nos lábios. Outros ficam perturbados com o fato de o rei tê-la escolhido. Alguns olham com desprezo, outros com prazer. Isso não tem importância para o rei nem para Anna.
Anna foi preparada para o baile. Ela estava linda em um vestido admirável que brilhava como a luz das estrelas. passou horas se preparando - seus cabelos, seu vestido, seu coração. Ao chegarem à pista de dança, Anna expressa seu medo de dançar com o rei diante dos olhares dos outros. "Não gostaríamos de acabar amontoados no chão", ela diz. A resposta para seu coração desconfiado? "Eu sou o rei. Irei conduzi-la."
Jesus está estendendo sua mão para você. Ele a está convidando para dançar com ele. Ele pergunta: "Você me concede esta dança... todos os dias de sua vida?" Seus olhos estão fixos em você. Ele foi cativado por sua beleza. Está sorrindo. Não se importa com a opinião dos outros. Está em pé. Irá guiá-la. Espera sua resposta.

"O meu amado falou e me disse: Levanta-se, minha querida, minha bela, e venha comigo"
(Cântico dos Cânticos 2:10).

(Retirado do livro Em busca da alma feminina - John & Stasi Eldredge)

sábado, 30 de outubro de 2010

Aos pés do Senhor

"Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe. pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." (Lucas 10: 38-42).
Quantas vezes não somos como Marta? Preocupados com tantas coisas, com a correria do dia a dia, sofrendo por antecipação. Andamos ansiosos por tantas coisas e não ouvimos Aquele que nos dará o descanso que precisamos, aquele que pode aliviar nosso fardo. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mt. 11: 28-30).
Que possamos ser como Maria, escolher a boa parte e descansar aos pés do Senhor.

sábado, 4 de setembro de 2010

Cheios... mas não realizados!

"O Paradoxo da Nossa Era na História é que gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; mais remédios, mas menos bem-estar.
Lemos muito pouco, assistimos muito a TV, e muito raramente oramos.
Multiplicamos nossas possessões, mas reduzimos nossos valores.
Estes são os tempos de homens altos, e caráter pequeno;
Lucros enormes, e relações superficiais.
Estes são os dias de duas rendas familiares, mas mais divórcio; de casas chiques, mas lares quebrados.
Nós aprendemos a ganhar um sustento, mas não a ganhar uma vida; conseguimos aumentar anos à vida, não vida aos anos; limpamos o ar, mas poluímos a alma.
(Paradoxo da Vida Moderna - David G. Myers)

Uma das características mais evidentes em nossas vidas é que estamos sempre muito atarefados. Estamos constantemente às voltas com "coisas para fazer". Os dias se tornam pequenos para as muitas atividades nas quais nos envolvemos e nossas vidas mais parecem "malas abarrotadas rebentando nas costuras". Corremos de um lado para o outro o dia todo e tal correria esconde um grande desejo de ser aceito por uma sociedade exigente que faz das "muitas ocupações" um status. Somos elogiados por estarmos tão atarefados e se isto nos faz ser aceitos, mergulhamos de cabeça sem medir as consequências.
No entanto, mais escravizadoras do que nossas ocupações são nossas preocupações. Como a própria palavra expressa, preocupação é uma pré ocupação". Ficamos ansiosos e temerosos por antecipação. Quase que desesperados nos perguntamos frequentemente: "E se eu ficar gripado? Se eu não passar no vestibular? Se eu não me casar? Se eu perder meu emprego? Se... ?" Nossa mente não pára de produzir "sis" e então... sofremos em agonias sem fim.
Por causa das nossas preocupações com o amanhã, dificilmente vivemos o hoje. Dificilmente nos damos ao luxo de apreciar um pôr do sol ou mesmo a beleza de um olhar de quem a gente ama. As preocupações, como as ocupações, são altamente encorajadas por nossa sociedade competitiva, consumista e exigente.
Em meio a tudo isso caimos "de cheio na armadilha". Um profundo sentimento de não realização toma seu lugar na nossa "triste existência". Consequentemente nos tornamos pessoas aborrecidas (enfadadas) com a vida sem acreditar que o que fazemos tenha algum valor para alguém. Para piorar mais ainda a situação nutrimos silenciosamente ressentimentos contra as pessoas afastando-as de nós ao mesmo tempo que nos sentimos solitários, deprimidos e irados. Desenvolve-se em nós a sensação de "não pertencer". Não nos sentimos "em casa" e isso nos arrasa, pois somos capazes de suportar qualquer sofrimento, mas não suportamos estar fora do convívio com outros companheiros humanos. Tudo... menos isso!
Este estado desolador transforma-se num apelo como alguém que saiu de casa e quer desesperadamente voltar, mas perdeu seu próprio endereço.
Jesus reage à esta situação. Ele quer nos levar ao lugar onde pertencemos, onde podemos verdadeiramente viver uma vida espiritual suprindo assim toda nossa necessidade de realização. No entanto, é necessário "cair a ficha", isto é, reconhecermos que estamos "fora de casa". Então virá o desejo de voltar e a voz suave de Jesus se faz ouvir em nosso coração: "Não vos preocupeis... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino... e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

(Retirado da coleção Levando Deus a Sério - Parte 1: Liberando Espaço para Deus)

terça-feira, 27 de julho de 2010

A História de Zac Smith

Essa é a história de Zac Smith, um homem que mesmo em meio as dificuldades não perdeu sua fé, pois sabia que Deus estava no controle de tudo e, no dia 16 de maio deste ano, Zac foi curado do câncer e levado para junto do Pai. "Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Fp.1:21). Assim como o apóstolo Paulo, ele pode dizer: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (2Tm.4:7).
Momentos difíceis,quem não passa? Lutas, quem não tem? Mas para quem temos olhado diante dessas situações? Se olharmos para as circunstâncias, só iremos desanimar. Mas se olharmos além, para Deus, nossa fé será fortalecida.
Deus tem um propósito em todas as coisas, até nas situações que consideramos ruins. Muitas vezes, nos perguntamos: Por que isso está acontecendo comigo? Mas nem sempre teremos a resposta para tudo, nem sempre saberemos a razão de cada situação que passamos, pois se soubéssemos não andaríamos por fé, não teríamos esperança, certo? "Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos" (Rm.8:24-25). Deus não nos dá cargas que não possamos suportar, então se você está passando por dificuldades, olhe para Ele, pois com Ele somos mais que vencedores (Rm.8:37). Que nossa vida seja uma jornada de fé, pois, mesmo nos momentos difíceis, "Deus ainda é Deus e Deus ainda é bom!"